Assumiram ter capacidade de resposta a uma possível pandemia, assumiram ter forças e meios para não deixar que Portugal se "enerve", no entanto existem estas falhas fulcrais e bastante pertinentes. Em primeiro lugar acho incrivel que os turistas vindos do México, que não foram poucos, não terem sido sequer observados nem orientados para uma conteção da infecção, que felizmente não explodiu. No entanto, o Ministério da Saúde não tomou qualquer provimento em relação a isso.Até o próprio Presidente do Hospital Curry Cabral (Hospital de Referência) admitiu que o plano estava a ser contrariado.
Como futuro profissional de saúde acho incrivel, embora possa descentrar-se das condições éticas e morais, o facto de o internamento compulsivo, nestes casos, atenção, nestes casos, ser praticamente impossível. Felizmente que o doente está imputável, está consciente no tempo e no espaço, mas por amor de deus, é um caso de Saúde Pública, não podemos arriscarmo-nos por um ou dois indivíduos, que por estarem melhor em casa não são internados.
Mais uma curiosidade, a linha de saúde 24 está "podre", senão contem o número de telefonemas perdidos, ora isto coloca em causa a saúde dos doentes. Mas mais uma vez, a culpa é do Ministério da Saúde, porque não conseguem chegar ao consenso que 45 enfermeiros não chegam para atender as chamadas recebidas em 24 horas, isto é ridículo. O dinheiro público tem de servir para isso, nós, os nossos pais, os nossos cidadãos pagam impostos é para isso, para uma garantia da qualidade de vida e uma garantia de que não vai morrer por um telefonema não atendido.
Afinal, quais são as prioridades do País?
Para a Revista Sábado,
João Pedro Alves da Silva Sousa Cruz Póvoa de Lanhoso, Braga 12 de Maio de 2009
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