- Toda a gente fala nisso, não se fala de outra coisa. Está em pleno desenvolvimento a filosofia de cuidados continuados, cuidados conscientes e íntegros, diferentes das banais filosofias, cuidados "recapacitadores", como dizia alguém sábio., Adjectivo que me deixou bastante mais lúcido e mais motivado para o próprio desenvolvimento desta nova filosofia como para próprio crescimento pessoal, não como profissional de saúde, mas sobretudo como pessoa.
- Agora que pratico a minha profissão integrada nesta nova filosofia ( +- 3 anos de existência), fico mais atento, mais "aberto" a actualizações/informações, com o objectivo de melhorar e potenciar o desenvolvimento exponencial deste tipo de cuidados. Porém, infelizmente, consigo, agora melhor, visualizar as diferenças bruscas e fatais na qualidade de cuidados prestados, ora num "Hospital", ora numa Unidade da RNCCI (Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados). Demarca-se a mudança da perspectiva em relação ao utente, a visão holistica (tão falado no curso de licenciatura) não é tão aplicavél e por isso nesta ainda embrionária rede ( pois ainda há muito,mas muito que fazer e desenvolver) nota-se um grau de satisfação diferente, isto é, o utente tem necessariamente de não ser visto como um ser passageiro, uma espécie de "cliente" (discordo desta nova tipologia) em que deve sobrecair uma gestão mais apertada.
- Fico extasiado por este burburinho se ir tornando ensurdecedor a cada dia que passa, incómodo e com um potencial enorme e único. São o futuro, porém não é positivo dizer isto, pois vão certamente ser bem sucedidos devido ao envelhecimento evolutivo da sociedade (que não deixa por isso de ser mesquinha).
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