A aplicação directa de pressão superior à pressão de encerramento dos bordos (16 mm Hg - 33 mm Hg), sobre a pele e tecidos moles vai provocar hipóxia em toda a rgião abrnagida e, se a pressão se mantiver, anóxia tecidular.
Um doente debilitado, com zonas cutâneas sujeitas a uma pressão de 20 mm Hg por um período superior a 2 horas, pode desencadear nelas uma situação de isquemia grave.
A pressão e o tempo a que os tecidos a ela estão sujeitos são factores determinantes no aparecimento de lesões.
As proeminências ósseas, ao aumentarem a pressão directa contra os tecidos moles, são local preferencial para o aparecimento de lesões.
As feridas assim provocadas têm uma extensão maior perto da proeminência óssea e menor à superficie, tomando a caracterisitca forma cone invertido.
A úlcera inicia-se junto ao osso e progride até à superficie, no sentido da aplicação da pressão.
Quando a pressão é aplicada longitudinalmente surge uma úlcera de pressão com caracteristicas diferentes. A extensão é maior à superficie e menor em profundidade.
A título de exemplo, recorda-se a importância e a fulcralidade do papel da nutrição:
- As proteínas são fundamentais para a regeneração tecidular e estimulam a função imunitária;
- A arginina aumenta a irrigação na área da ferida e facilita a regeneração do tecido;
- As vitaminas, principalmente a vit. c ajudam na anulação de radicais livres, obtendo-se uma melhor sintese de colagéneos;
- O zinco facilita a mitose, com o consequente avanço da cicatrização.